O resultado final é atrativo e o tema escolhido tem bastante propriedade para o usuário da cidade de Belo Horizonte e para visitantes. A escolha dos locais representados é apropriada mas faltam maiores informações como por exemplo o número do local na avenida (se todos forem exatamente na Av. Otacílio N. de Lima). Esta questão da localização geográfica poderia ser melhorada também se fossem incluídas algumas ruas e avenidas adjacentes. A representação do Mineirão e Mineirinho gerou uma aberração geográfica (já que são localizados em lados diferentes de uma mesma avenida e na representação ficaram em vias diferentes que também não foram identificadas). Alguns ícones foram utilizados mas falta uma legenda para identificá-los.
O texto de apresentação cria uma expectativa de lugares inusitados, o que não ocorre na seleção dos locais apresentados, absolutamente convencionais. Na marca, sugiro repensar a composição tipográfica para evitar erro na leitura – BH sobre rodas nº 2. O estilo da ilustração e grafismos não priorizam a semântica do universo ciclista, fator reforçado pela escolha da tipografia e cores. Frente e verso são graficamente dissonantes devido a falta de unidade gráfica. Chama atenção o fato das imagens não retratarem as vias utilizadas pelas bicicletas e as qualidades do percurso, em todas elas não é possível imaginar o passeio sendo feito em duas rodas ou reconhecer os locais a partir do olhar do ciclista.
BH é o Lugar! é um desafio acadêmico da professora Denise Eler para os alunos de Design da Informação/Design Gráfico da Universidade Fumec.
Denise propôs aos alunos de design gráfico que mapeassem o que a cidade de Belo Horizonte tem de melhor e também de inusitado. Em seguida, os mapeamentos de informação deveriam ser visualizados de forma persuasiva para atrair o interesse tanto do público-alvo, e para formar novos públicos.
O resultado pode ser visto e comentado neste blog. São temas diversos como: moda, cultura, música e identidade patrimonial de BH, design, etc, comprovando que realmente, BH É O LUGAR!
É designer gráfico, com especialização em Gestão Estratégica da Informação e Mestrado em Educação Tecnológica. Atuando junto aos RHs de empresas nacionais e multinacionais, Denise tem ajudado as organizações a adotarem o design como modelo de gestão.
É sócia-fundadora da Nós Designers - empresa especializada em Design Thinking.
Leciona as disciplinas Design da Informação, Design de Interação e Núcleo de Projetos na Universidade Fumec.
JURADOS
BRENO PESSOA
Mestre e especialista em Educação Tecnológica, é graduado em Desenho Industrial pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Atua no campo do Design Gráfico a aproximadamente 9 anos, trabalhando com mídias digitais, educação a distância e design editorial. Atualmente leciona na Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais e na Faculdade CIMO (Centro Integrado de Moda).
JOANA ALVES
Graduada em Desenho Industrial pela Universidade do Estado de Minas Gerais, pós-graduanda em Gestão do Design nas Micro e Pequenas Empresas. É produtora gráfica há 12 anos em escritórios de Design em Belo Horizonte. Atualmente trabalha na LAB Design. Leciona a disciplina Materiais e Processos de Produção I/II e é orientadora de projetos de graduação na Escola de Design/UEMG.
O resultado final é atrativo e o tema escolhido tem bastante propriedade para o usuário da cidade de Belo Horizonte e para visitantes.
ResponderExcluirA escolha dos locais representados é apropriada mas faltam maiores informações como por exemplo o número do local na avenida (se todos forem exatamente na Av. Otacílio N. de Lima). Esta questão da localização geográfica poderia ser melhorada também se fossem incluídas algumas ruas e avenidas adjacentes.
A representação do Mineirão e Mineirinho gerou uma aberração geográfica (já que são localizados em lados diferentes de uma mesma avenida e na representação ficaram em vias diferentes que também não foram identificadas).
Alguns ícones foram utilizados mas falta uma legenda para identificá-los.
O texto de apresentação cria uma expectativa de lugares inusitados, o que não ocorre na seleção dos locais apresentados, absolutamente convencionais. Na marca, sugiro repensar a composição tipográfica para evitar erro na leitura – BH sobre rodas nº 2. O estilo da ilustração e grafismos não priorizam a semântica do universo ciclista, fator reforçado pela escolha da tipografia e cores. Frente e verso são graficamente dissonantes devido a falta de unidade gráfica.
ResponderExcluirChama atenção o fato das imagens não retratarem as vias utilizadas pelas bicicletas e as qualidades do percurso, em todas elas não é possível imaginar o passeio sendo feito em duas rodas ou reconhecer os locais a partir do olhar do ciclista.